domingo, 29 de dezembro de 2024

E-BOOK - JOGOS E BRINCADEIRAS NA EDUCAÇÃO INFANTIL - APRENDER BRINCANDO - POR VANY HADDAD

Boa tarde!

Na educação infantil, os jogos e brincadeiras não são apenas formas de diversão, mas também ferramentas pedagógicas que estimulam o desenvolvimento físico, emocional, social e cognitivo.

Convido todos a fazer a leitura do meu primeiro E-book.

Espero que gostem e que ajudem vocês na educação dos seus filhos e os professores.

Segue o link abaixo:

https://www.canva.com/design/DAGahGwoFrU/iRj_sPncLoxW41tJbjuKfg/view?utm_content=DAGahGwoFrU&utm_campaign=designshare&utm_medium=link2&utm_source=uniquelinks&utlId=hc2cd37834b


Um abraço afetuoso


Profª Autista:Vany Haddad

sábado, 30 de novembro de 2024

Apraxia de Fala na Infância (AFI)

 Boa tarde!
Hoje vamos falar sobre a Apraxia de Fala na Infância (AFI)

É um transtorno neurológico, no qual a precisão e a consistência dos movimentos da fala são alterados pela dificuldade neuromuscular, ou seja, provoca uma perda de capacidade de executar gestos e movimentos precisos. Caracteriza-se como um conjunto de alterações articulatórias sem que exista prejuízos musculares. Há comprometimento da capacidade de programar voluntariamente a posição da musculatura dos órgãos fonoarticulatórios e função dos movimentos musculares para produção de fonemas e palavras.

Os órgãos fonoarticulatórios são as estruturas do corpo humano envolvidas na produção da fala.


Tratamento:

Dependendo das características e dificuldades, a criança também poderá precisar de atendimento com Terapeuta Ocupacional, Psicólogos e Psicopedagogos. Os profissionais devem ter empatia e analisar o que é essencial para a criança.

É importante procurar um profissional de confiança para avaliar a criança como um todo.


Segue algumas dicas:

- Estimule sempre a fala do seu filho, conversando com ele, nomeie e descreva ações do cotidiano, olhe para ele e evite falas infantilizadas e excesso de eletrônicos.

- Brinque bastante e sempre associe sons às brincadeiras; seja divertido, leve.

- Imitar e repetir movimentos da língua, com as bochechas.

- O sopro também ajuda a estimular as articulações.

- Promova a independência e autonomia da criança.

Faça dos momentos com a criança agradáveis para todos.


E na escola?

É importante respeitar o ritmo da criança e considerando que ela tem uma dificuldade para se comunicar, o professor deve ser o intermediador da criança com os colegas e estar atento para que a criança não seja excluída. Não podemos esquecer que além da comunicação verbal temos também a comunicação não-verbal: olhar, gestos, expressão facial, movimentos corporais, entre outros, também podem ser formas de comunicação.


Espero que eu tenha ajudado vocês! 🤗


Um abraço afetuoso 


Prof. Autista: Vany Haddad 


Referência:

LENT, Roberto. O Cérebro Aprendiz – Neuroplasticidade e Educação. Rio de Janeiro: Atheneu, 2018.

sábado, 9 de novembro de 2024

A IMPORTÂNCIA DOS BEBÊS OLHAREM NO ESPELHO

 
Bom dia! Hoje vou falar sobre a importância dos bebês se olharem no espelho.


O espelho é um instrumento importante para o desenvolvimento, pois permite que se reconheça e construa uma autoimagem.

Ao olhar se no espelho o bebê vivencia diferentes sensações,  percepções   e emoções, reagindo de formas diferentes, surpreende-se, pesquisa, ri, observa, demonstra alegria, as vezes tristeza ou estranheza, às vezes  fica fascinada. Portanto, é importante que ele tenha um lugar nos espaços que seja acessível a todos os bebês: que esteja ao alcance de quem engatinha, dos que andam e já procuram sua imagem.

Para Wallon, a distinção entre o eu e o outro só se adquire progressivamente, num processo que se faz nas e pelas interações sociais. É pela interação com os objetos e com seu próprio corpo que a criança estabelece relações entre seus movimentos e suas sensações, e experimenta, sistematicamente, a diferença de sensibilidade entre o que pertence ao mundo exterior e o que pertence ao seu próprio corpo. Por essas experiências torna-se capaz de reconhecer, no plano das sensações, os limites de seu corpo, isto é, constrói-se o recorte corporal.

Os benefícios dos bebês se olharem no espelho:

Bebês que brincam em frente ao espelho se olha, sorrindo e começa a desenvolver empatia pelos outros.

Observa a própria imagem, favorecendo o desenvolvimento cerebral e a construção da própria imagem.

O espelho favorece ele veja e observe os objetos fora do seu ângulo de visão, ajudando no reconhecimento.

Quando o bebê se olha no espelho, ele está desenvolvendo identidade e autonomia. 

O bebê pode se ver por inteiro, o que ensina sobre a linguagem corporal, sobre como ele enxerga a si mesmo, ainda que não saiba que aquela imagem é ele.

O contato com o espelho pode virar um momento de descoberta, alegria e diversão e aprendizado.

Um abraço afetuoso

Profª. Autista Vany Haddad 

Referência
Espelhos. Disponível em: https://avisala.org.br/index.php/assunto/jeitos-de-cuidar/espelhos/ Acesso em: 08.nov.2024

quarta-feira, 11 de setembro de 2024

Autoridade x Autoritarismo

Boa noite!! Hoje vamos falar sobre a diferença entre autoridade e autoritarismo 


Vamos descobrir juntos:

Autoridade se baseia no amor, respeito, compreensão e na obediência. Os pais e professores que têm autoridade levam seus filhos e alunos a obedecerem, respeitarem, se amarem e traz segurança a ambos os lados. Na autoridade, pais, filhos, alunos e professores, respeitam cada etapa do desenvolvimento proporcionando um ambiente respeitoso, acolhedor e prezam o diálogo. 


Já o autoritarismo é algo imposto, poder, arrogância e  deixam filhos e alunos sem opiniões. Aqueles que têm sempre razão e não sabe escutar o outro.


A autoridade e o autoritarismo há uma longa caminhada de autoconhecimento, sensibilidade, percepção e objetivos, sobretudo uma responsabilidade na educação, diferença essencial na postura diante da educação em casa e na sala de aula. Isso motiva, estimula, a criança respeita os adultos por respeito e não por medo.


O Autoritarismo é pesado e desagradável, desmotiva, desestimula gerando medo, desconfiança e receio.


Vamos nos autoconhecer, nos acolher, acolher as crianças, respeitá-las, amá-las e aceitá-las como são? A autoridade é conquistada e trás segurança.


Juntos podemos fazer a diferença! 


Um abraço afetuoso 


Prof. Autista: Vany Haddad 


Referência

https://educacaopublica.cecierj.edu.br/artigos/10/2/educaccedilatildeo-e-escola-entre-a-autoridade-e-o-autoritarismo/ Acesso em 11.set.2024

sábado, 7 de setembro de 2024

Inclusão Escolar e Adaptação do Currículo

 

Inclusão Escolar e Adaptação do Currículo.

O que é Inclusão?

A inclusão implica uma mudança de perspectiva educacional, pois não atinge apenas alunos com deficiência e os que apresentam dificuldades de aprender, mas todos os demais, para que obtenham sucesso na corrente educativa geral.

Incluir é necessário, primordialmente para melhorar as condições da escola, de modo que nela se possam formar gerações mais preparadas para viver a vida na sua plenitude, livremente, sem preconceitos, sem barreiras.

Não podemos contemporizar soluções, mesmo que o preço que tenhamos de pagar seja bem alto, pois nunca será tão alto quanto o resgate de uma vida escolar marginalizada, uma evasão, uma criança estigmatizada sem motivos.

Para ensinar a turma toda, parte-se do fato de que os alunos sempre sabem alguma coisa, de que todo educando pode aprender, mas no tempo e do jeito que lhe é próprio. Além do mais, é fundamental que o professor nutra uma elevada expectativa em relação à capacidade de progredir dos alunos e que não desista nunca de buscar meios para ajudá-los a vencer os obstáculos escolares.

Trabalhar com adaptação é construir ações em que o professor irá flexibilizar o objetivo, as estratégias e as atividades direcionadas para os alunos com deficiência, essas ações não visam reduzir os conteúdos, mas busca ajustar de forma que atenda as condições de desenvolvimento para que todos os alunos participem e aprendam os mesmos conhecimentos.

Para isso, o professor precisa conhecer seu aluno para conseguir realizar as adaptações de forma que desenvolva as potencialidades dele e pegar o conteúdo da turma e adaptar de uma forma que a criança compreenda.

Algumas precisam do currículo adaptado também. Não é só colocar a criança na sala de aula, mas tornar aquele conteúdo acessível para ela.

A adaptação curricular é de extrema importância para uma real inclusão da criança especial no ambiente escolar. Com fatores sensoriais, sociais e de linguagem, esta adaptação visa transformar a experiência da criança na escola o mais confortável tanto para ela quanto para os pais.

O trabalho da escola na adaptação curricular é de prover os conteúdos que serão trabalhos no ano com antecedência aos pais ou especialista que estão trabalhando no caso da criança. A instituição não pode se negar a fornecer materiais.

Entretanto, é trabalho dos pais, no início de cada mês, solicitar as matérias que irão ser trabalhados naquele período.

Os autistas, por exemplo, precisam ser estimulados e terem vontade de fazer determinada atividade.

Os conteúdos precisam ser simples e reduzidos. Por isso, o material didático deve focar no que realmente é importante para aluno e que possa ser aplicado no seu cotidiano;

Evitar duplo sentido. As metáforas e figuras de linguagem devem ser excluídas, pois elas são um desafio para crianças autistas e podem causar desconforto e desestimular a aprender.

Mesmo que a criança não tenha comunicação verbal, é fundamental falar com ela. Essa fala precisa ser clara, direta, com poucas interjeições, e sem espaço para dúvidas – e se torna mais eficiente quando associada a gestos e expressões condizentes com o que se quer comunicar.

As imagens e desenhos são aliados nesses casos. O material didático deve ter bastantes recursos visuais, pois o aluno com o TEA fica mais interessado para consultar e interpretar os exercícios e atividades propostas. (Fonte: Neuroconecta)

Avalie os limites das crianças e possibilidades de sensibilidade auditiva.

As crianças com deficiência, precisam de um profissional de apoio na escola. Isso está na Lei, embora muitas escolas não têm. Infelizmente temos profissionais sobrecarregados devido a ausência desses profissionais.

 

A escola vai muito além de aprender, e o que está no currículo. É um espaço em que os alunos aprendem a socializar, sobre cidadania, cultura, habilidades de solução de problemas, cuidados pessoais, comunicação e cooperação.

Na sala de aula, o professor conduz esse processo. E a comunidade escolar, dá todo o suporte necessário.

 Atenção professores!

Não passem atividades de pontilhado, para não engessá-los com atividades prontas. Incluem seus alunos  nas atividades que todos fazem, mas com adaptações, dessa forma eles serão incluídos e o aprendizado torna mais acessível e proveitoso.

Se o aluno se desenvolve com um material adaptado ou com a presença de um acompanhante especializado que o ajude na comunicação e na socialização, isso não significa que o aluno está excluído do ambiente escolar.

Os profissionais podem trabalhar juntos, para eles terem chances de se desenvolver.

As pessoas com deficiência, estudam e aprendem de forma diferente. É incluindo que os outros alunos e toda comunidade escolar vão entender a importância da inclusão.

Todos ocupam o mesmo espaço e têm o mesmo objetivo.

As crianças se desenvolvem, aprendem e evoluem melhor em um ambiente rico e variado.

“Inclusão é um privilégio de conviver com as diferenças.” Mantoan

Espero que tenham gostado

 

Um abraço afetuoso

Profª Autista: Vany Haddad

 

Referências e perfis que inspirei para escrever esse texto:

https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao.htm Acesso em 07.set.2024

 

MANTOAN, Maria Tereza Égler. Inclusão Escolar: o que é? Por quê? Como fazer? 2 ed. São Paulo: Moderna, 2006.

 

Sabrina Galaxe

Rebeca Haddad

Andrea Warner

sábado, 17 de agosto de 2024

A História da Música: A Casa - Vinícius de Moraes

Bom dia!! Hoje vamos falar sobre a música infantil:  A Casa - Vinicius de Moraes


"Era uma casa muito engraçada 

Não tinha teto, não tinha nada..."


Aprendi essa música na minha infância e quero compartilhar a história dela com vocês:


O poema criado por Vinícius de Moraes e musicado por Toquinho fala sobre a Casapueblo, no Uruguai.

A casa, que começou a ser construída pelo artista Carlos Vilaró, em 1958, era no início um pequeno quarto feito com latas. O artista contou, no ano de 2013, à Folha de São Paulo, que fez a casa ladrilho por ladrilho e que a construção demorou trinta anos para ser finalizada.

Ela existe, de fato, e está localizada em Punta Ballena, no litoral do Uruguai.

Um dos amigos mais próximos de Vilaró era o poeta, escritor e diplomata brasileiro, Vinicius de Moraes. Ele afirmava que, a cada vez que visitava o amigo, encontrava uma casa diferente, sempre maior, naquele local, mas que nunca estava pronta, devido ao cuidado e paciência de Vilaró para construí-la, e, de fato, a considerava muito engraçada.

A  casa uruguaia de Carlos Páez Vilaró e seu modo único de construção foram, gradativamente, chamando atenção dos que visitavam a cidade e ela, então, começou a se tornar um ponto de visitações constantes. O pintor uruguaio afirmava que a casa se nutria da energia dos milhares de visitantes que passavam por lá.

De acordo com os versos do poema de Vinicius de Moraes, as outras coisas que faltam na casa se referem justamente ao fato de que durante as visitas do poeta brasileiro, à casa do pintor uruguaio, o local nunca estava pronto, uma vez que, aos olhos do poeta, sempre faltava algo.

Apesar de ser um poema infantil, pela visão de quem conhece a casa, o texto de Vinicius de Moraes demonstra bem as sensações que a beleza do lugar trouxe, que foi feito, sim, com muito cuidado e carinho, ou, como diz a própria letra: “com muito esmero”!

A Casapueblo, como foi batizada por Carlos Vilaró, abriga, atualmente, uma galeria, um museu e um resort.


Essa música está disponível no YouTube e as crianças amam.


Espero que tenham gostado


Um abraço afetuoso


Profª Autista: Vany Haddad


Referências:


https://www.letras.mus.br/blog/a-casa-vinicius-de-moraes/

https://youtu.be/jb5z-_TyJfw?si=JSMgVQv4LoNsVMUp

https://youtu.be/wnkdc5NX0H0?si=HwBf_dDhdjTL8ERu


Essa é a famosa casa

sábado, 13 de julho de 2024

ECA: Estatuto da Criança e do Adolescente


Hoje é dia mundial do ECA (Estatuto da Criança e do Adolescente).


Vamos conhecer um pouco sobre ele:

O Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), regulamentado pela Lei Federal nº 8.069/1990, é o principal marco legal e regulatório dos direitos das crianças e dos adolescentes no Brasil.

Em seu artigo 1º, o ECA define-se como uma lei que dispõe sobre a proteção integral à criança e ao adolescente.
No processo educacional respeitar-se-ão os valores culturais, artísticos e históricos próprios do contexto social da criança e do adolescente, garantindo-se a estes a liberdade da criação e o acesso às fontes de cultura.(Estatuto da criança e do Adolescente - Art. 58)

Segundo ECA (Estatuto da Criança e do Adolescente), são deveres das crianças:

1. Respeitar pais e responsáveis;

2. Frequentar a escola e cumprir a carga horária estipulada para a sua série;

3. Respeitar professores, educadores e demais funcionários da escola;

4. Respeitar o próximo e as suas diferenças (como religião, classe social ou cor da pele);

5. Participar das atividades em família e em comunidade;

6. Manter limpo e preservar os espaços e ambientes públicos;

7. Conhecer e cumprir regras estabelecidas;

8. Respeitar a si mesmo;

9. Proteger o meio ambiente.

Direitos segundo ECA:

1. Não sofrer nenhum tipo de violência, seja ela física ou psicológica;

2. Poder expressar seus pensamentos, gostos e religião;

3. Conviver com a família e com a sociedade;

4. Ter acesso à educação;

5. Ser protegido contra o trabalho infantil

No Artigo 227 da Constituição Federal de 88 diz: “É vedada a negligência e o abandono por parte da família, Estado e sociedade.”

Referências
https://www.sefras.org.br/blog/estatuto-da-crian%C3%A7a-e-do-adolescente-completa-32-anos

https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l8069.htm

Com carinho e amor

Profª Autista: Vany Haddad


sábado, 6 de julho de 2024

Reflexão da Vany Referente aos Filmes Os Incríveis 1 e 2

 

Boa noite!! Hoje vamos refletir juntos

Nunca subestime a capacidade de uma criança. 


Essa frase refere-se à dois filmes intitulados Os Incríveis.


Logo na metade do primeiro filme quando o Sr. Incrível visita o Síndrome e a Mirage para trabalhar e depois acaba preso, por ele, a Helena visita a Edna que a convida para buscar os uniformes e visitar sua fábrica. E logo surpreende que a mesma montou um uniforme para Zezé (o filho mais novo, o bebê) e diz que não sabia os poderes dele e garantiu o básico. A mãe afirma que o Zezé não tem poderes.


No final do filme, a Helena recebe uma ligação de Karen (a babá do Zezé), informando que está preocupada com o Zezé, e não sabe o que fazer, porém, ela agradece por mandar outra babá! A ligação finaliza e Helena fica assustada, querendo saber o que houve, pois não chamou nenhuma outra babá, a não ser a Karen. 


O Sr. Incrível e família ao entrarem em casa e se depara com o Síndrome, segurando Zezé dormindo e promete matá-lo, logo foge com ele e o mesmo se assusta. Síndrome acha que está tudo bem e se deu por vencido, só que ele não esperava que o bebê tem sim poderes.


E no final os poderes do Zezé são revelados, a mãe se assusta e não entende nada, mas o mesmo consegue fugir do Síndrome e é resgatado pela mãe. 


No segundo filme, toda família se assusta, pois se depara com os 17 poderes do Zezé, além dos que foram mostrados no filme anterior.


O que eu quero dizer, é que as crianças gostam de desafios e os enfrentam, se a gente deixar e confiar nela que ela é capaz de fazer e superar os obstáculos.


A criança precisa de pessoas que acreditem em seu pontencial.


Com carinho e amor


Profª Autista: Vany Haddad


Referências:

Os Incríveis 1 e 2: Disponíveis no Disney +


sexta-feira, 28 de junho de 2024

Andador Infantil

Bom dia!! Hoje vamos falar sobre o andador Infantil

Ele parece inofensivo, apenas mais um brinquedo para as crianças, mas pode representar sérios riscos à saúde e à vida dos bebês. Estou falando dele: o andador infantil.

Existe muita polêmica a respeito do andador. O andador é utilizado para a criança
aprender a andar. Muitos pediatras não indicam o uso do andador por ser perigoso
as crianças e elas correm risco de ter traumatismo craniano.

Nos Estados Unidos foi proibido o uso do andador, por acidentes que aconteciam com ele. No Canadá, uma criança morreu por causa disso.

De acordo com a Academia Americana de Pediatria, foram registrados 9.000 acidentes por ano no andador. Segundo o Pediatra de São Paulo, Marcelo, os grandes riscos são as quedas e os capotamentos, porque a criança bate e vai para frente. Mais um outro dado que ele deu: 64% dos casos acontecem na escada.

Os andadores infantis não são proibidos o seu uso ainda aqui no Brasil, a Sociedade Brasileira de Pediatria, está trabalhando para que deixe de ser comercializado o produto.

A criança precisa usar o chão para engatinhar e andar e poder se sentir mais livre com a supervisão de vocês.

Como argumento em defesa ao uso do andador infantil, alguns adultos dizem que ele proporciona mais liberdade para a criança. Entretanto, bebês ainda não têm conhecimentos e experiência suficientes para administrarem tanta liberdade sem correrem sérios riscos. Eles devem ser cuidados e supervisionados constantemente por adultos para que possam crescer de forma segura e saudável.

Os pediatras explicam que bebês que usam o equipamento levam mais tempo para ficar de pé e para caminhar sem apoio, engatinham menos e têm resultados inferiores em testes de desenvolvimento. 

O aparelho pode atrasar o desenvolvimento psicomotor da criança, visto que criar dificuldades motoras ajuda na superação delas e o andador faz justamente o contrário. Com o aparelho o bebê não usa os músculos que precisa para andar e, assim, eles não se desenvolvem bem. 

Outra questão que merece ser citada é que, uma vez utilizando o andador o bebê queima etapas, diminuindo a importante etapa do engatinhar, além de dificultar o aprendizado do equilíbrio corporal, a posição dos pés e o andar sem jogar o peso do corpo para frente.

Para atingir os marcos do desenvolvimento, o bebê precisa passar pelas fases de rolar, sentar, engatinhar e brincar no chão.
Uma vez no aparelho, o adulto deixa de prestar atenção no bebê, fazendo assim com que eles fiquem mais vulneráveis a acidentes.

Afinal, as crianças aprendem a andar mesmo sem andador e não há nenhuma demonstração de que o aparelho facilite o processo, muito pelo contrário. Muitos pesquisadores alegam que algumas crianças que utilizam andador por muito tempo tornam-se mais inseguras quando precisam andar sem qualquer apoio, demorando mais tempo ainda para poder andar sozinhas.

Engatinhar e andar fazem parte da fase do desenvolvimento do bebê.
Não deixem de se alegrar e aproveitar essa fase da vida tão gostosa!

Espero que eu tenha ajudado vocês!

Um abraço afetuoso

Profª. Autista: Vany Haddad

sexta-feira, 14 de junho de 2024

Dia Do Orgulho Autista


 18/6/2024 – Dia Do Orgulho Autista

Vamos entender como surgiu essa data

A data é uma iniciativa da organização americana Aspies for Freedom e passou a ser celebrada no Brasil em 2005.

O objetivo é desfazer concepções negativas sobre o autismo, promovendo ações de conscientização no sentido de que não é uma doença, mas uma condição neurológica natural da diversidade humana, que produz formas distintas e atípicas de pensamento, mobilidade, interação, processamento sensorial e cognitivo, e que deve ser respeitada.

O Dia do Orgulho Autista desempenha um papel crucial na desconstrução de ideias preconcebidas ao dar voz aos próprios indivíduos neuroatípicos e permitir que eles compartilhem suas experiências, conquistas e desafios. Nesse sentido, isso ajuda a desmistificar concepções equivocadas e a promover uma visão mais inclusiva e respeitosa da diversidade neurocognitiva.

Vale lembrar que não tem nada de errado em ser autista, é celebrar a diferença, é não ter vergonha e sim orgulho, afinal, o TEA nada mais é do que um transtorno que faz com que o cérebro se forme de maneira diferente, e dentro dele a variedade de habilidades e perspectivas que existem são infinitas.

Viver o Autismo não é fácil, até a nossa vida cotidiana, também não é.

Orgulho que podemos sentir, é de quem somos, apesar das dificuldades que passamos e superamos dia após dia.

Este dia, serve para ampliar a compreensão da sociedade sobre essas dificuldades e promover a empatia e o apoio às pessoas com TEA e suas famílias. É um momento para destacar a importância do diagnóstico precoce, da intervenção adequada e da inclusão social. Também é uma oportunidade para celebrar as conquistas e os talentos únicos das pessoas com TEA, reconhecendo que elas têm muito a contribuir para a sociedade quando recebem o suporte necessário.

Precisamos evitar a romantização do TEA. Frases como “o autismo é um superpoder” ou “pessoas com autismo são gênios” podem ser prejudiciais, pois minimizam os desafios reais enfrentados por essa população. Embora algumas pessoas com TEA possam ter habilidades excepcionais em áreas específicas, isso não é uma regra e não diminui as dificuldades que elas enfrentam em outras áreas da vida.

Não somos super-heróis, somos seres humanos que vemos o mundo de forma diferente.

Entender, acolher e respeitar, é o que vai fazer a diferença!

Com amor

Profª Autista Vany Haddad


Fontes:

Agência Senado https://www12.senado.leg.br/noticias/infomaterias/2020/06/orgulho-autista-e-celebrado-em-18-de-junho-mas-caminho-para-inclusao-ainda-e-longo/ Acesso em: 14/6/2024

Academia do Autismo https://br.academiadoautismo.com/dia-mundial-do-orgulho-autista/ Acesso em: 14/6/2024

Autismo em Realidade https://autismoerealidade.org.br/2023/06/18/18-de-junho-dia-do-orgulho-autista/ Acesso em: 14/6/2024

quinta-feira, 21 de março de 2024

Dia Mundial da Síndrome de Down

 Boa noite!

Hoje vamos falar sobre o Dia Mundial da Síndrome de Down

Antes de falar dessa data importante, o que é Síndrome de Down?

É uma alteração genética produzida pela presença de um cromossomo a mais ligado ao par 21, por isso é conhecida como trissonomia 21.

Hoje é dia 21, comemora-se a conscientização global para celebrar a vida das pessoas com Síndrome de Down e para garantir que as mesmas tenham liberdades e oportunidades como todo ser humano.


É oficialmente reconhecida pelas ONU desde 2012.

Nesta data, são realizados atividades e eventos como o objetivo de conscientizar a sociedade sobre a importância da luta pelos direitos, inclusão e bem-estar dos indivíduos em todas as esferas sociais.

Esse dia, faz referência aos três cromossomos no par 21 que caracteriza a condição genética. A escolha dessa data foi proposta pelo Brasil e aprovada por consenso p4lw Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU), em 2011.

É importante ressaltar que Síndrome de Down, não é doença, mas uma condição.

As crianças são capazes, de sentir, amar, aprender, se divertir, trabalhar, ler e escrever, ir à escola e ser autônoma.


Ela pode ocupar um lugar próprio e digno na sociedade.

Trissonomia 21: O cromossomo do Amor, como é conhecido por nós até hoje
Lembrem-se: O amor não conta cromossomos.

Juntos podemos fazer a diferença nas pessoas com Síndrome de Down, com amor, Inclusão e respeito.
Somos todos diferentes, mas Aos Olhos de Deus, somos todos iguais na diferença.

"Inclusão é o privilégio de conviver com as diferenças." Maria Teresa Mantoan. 

quinta-feira, 18 de janeiro de 2024

Piscina de bolinhas e os benefícios

Boa noite!!

Hoje vou falar sobre a piscina de bolinhas e os benefícios.

Que criança não gosta de piscina de bolinhas? Uma diversão em festas e eventos.

A piscina de bolinha é uma atração clássica que faz a alegria de crianças e até mesmo adultos em festas, parques e espaços de lazer. Com suas cores vibrantes e a promessa de horas de diversão, as piscinas de bolinha têm um lugar especial no coração de muitas pessoas.

Ela tem uma história fascinante que remonta ao início do século XX. Elas foram inventadas por dois empresários americanos, Noah e Leonard Fuller, em 1927. Inicialmente, a piscina de bolinha era destinada principalmente a parques de diversões e era conhecida como “Ball Crawls”

De acordo com a Terapeuta Ocupacional Vanessa Corrêa e com a psicóloga Sabrina Galaxe, a piscina de bolinhas é fundamental o desenvolvimento infantil.
Trabalha a nomeação das cores, noção de quantidade, pareamento de cores, noção de espaço, a concentração. Precisamos analisar cada criança, ela fornece estimulação tátil e proprioceptiva conforme a criança se movimenta dentro da piscina.

Hoje, a piscina de bolinha evoluiu muito em termos de design e segurança, mas ainda mantém seu apelo clássico como uma atividade lúdica e interativa.

Atenção para as dicas de segurança ⚠️:

●Veja o selo do INMETRO.

●Compra bolinhas atoxicas.

●Higieniza a piscina e as bolinhas antes das crianças brincarem.

●Supervisiona sempre para que as crianças não coloquem na boca

Deixem as crianças se divertirem, aproveita para nomear as cores e estimular a fala.

Faça da brincadeira algo seguro e agradável para todos.

Um abraço afetuoso 

Vany Haddad (Pedagoga Autista)