quarta-feira, 25 de maio de 2022

ARTETERAPIA

 Bom dia!! Hoje vamos falar sobre Arteterapia


A Arteterapia tem uma função ampla, ajudar a pessoa com deficiência a se expressarem por meio da Arte. Funciona como um recurso terapêutico.

A Arteterapia baseia-se de que o processo criativo envolvido na atividade artística, é terapêutico e enriquecedor na qualidade de vida das pessoas. Por isso, criar, refletir sobre os processos e os trabalhos artísticos, resultam pessoas que possam ampliar o conhecimento de si e dos outros, aumentar a autoestima, lidar melhor com os sintomas, estresse e experiência traumática, desenvolver recursos físicos, cognitivo, emocionais e desfrutar do prazer vitalizador do fazer artístico.

As linguagens plásticas, poéticas e musicais, podem ser mais adequada a expressão e a elaboração do que é apenas vislumbrado, ou seja, essa complexidade de vários aspectos da realidade. Esta é a qualidade do que ocorre na intimidade psíquica: um mundo de constantes percepções e sensações moral da comunicação verbal do cotidiano. Uma obra de arte consegue por si só, transmitir sentimentos como: alegria, desespero, angústia e felicidade de maneira única em que se encontra o autor no momento da criação.

A utilização de recursos artísticos como: pincéis, cores, papéis, argila, cola, figuras, desenhos, recortes, artesanatos, entre outros, tem como finalidade a mais pura expressão, sem se preocupar com a estética, e sim com o conteúdo pessoal

implícito em cada criação e explicito como resultado final. Contudo, as técnicas de utilização de materiais, citados acima, são para simples manuseio dos mesmos, e não para profissionalização ou comercialização.

A Arteterapia tem como papel principal, atuar como catalizador, favorecendo o processo terapêutico, de forma que o indivíduo entre em contato com conteúdos internos e muitas vezes impedido por algum motivo, expressando sentimentos e atitudes. A Arte Terapia é benéfica para as pessoas de qualquer idade, sendo utilizado tanto para o autoconhecimento e auto expressão, como também nos casos de doenças mentais. Ela resgata o potencial do indivíduo criativo do homem buscando a mente saudável e estimulando a autonomia e transformação interna para restauração do ser.

Propõe-se então, a estruturação da ordenação lógica é temporal da linguagem verbal de indivíduos que preferem ou de outros que só conseguem expressões simbólicas. A busca da terapia da arte é uma maneira simples e criativa para resolução de conflitos internos e a possibilidade de lidar com emocional de forma direta e não intencional.



REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS

APOSTILA, Arte terapia. Disponível em: PDF. Acesso em: 13 de maio de 2019.

FERREIRA, Aurora. Arte, escola e inclusão: atividades artísticas para trabalhar com

diferentes grupos. 2.ed. – Petrópolis, RJ : Vozes, 2011.

Mello, de, S. Ross, Ana Maria. Autismo: Guia Prático. 7aEdição.


Espero que tenham gostado


Um abraço


Profª Vany Haddad

sábado, 21 de maio de 2022

Estereotipias no Autismo

 

Hoje vamos falar a respeito das estereotipias no Autismo

 

O que é?

 

Estereotipias são movimentos repetitivos que o indivíduo faz ao longo dos dias. A presença dela é um dos sinais que podem indicar o TEA. O termo comum para as estereotipias é stims, do inglês, "estímulos". Essa nomenclatura é mais utilizada por pessoas autistas para se referir a esses comportamentos. Pois, para elas, reforçam que o principal objetivo desses movimentos é ajudar a controlar os estímulos excessivos que muitas vezes podem causar crises e comportamentos desafiadores.

 

As principais estereotipias são:

 

Agitar as mãos

Balançar o corpo

Bater os pés

Girar objetos ou próprio corpo

Repetir sons

Flappings (quando a criança fica abanando as mãos)

Cutucar algumas partes do corpo, como as orelhas ou nariz.

 

Para a psicóloga Sabrina Galaxe, ela considera que é muito importante buscar compreender o motivo pelo qual a pessoa está apresentando esse comportamento, se é para aliviar a ansiedade ou diante de uma situação de estresse. Alguns autistas afirmam que auxilia a prestar atenção em algo ou alguém, para conseguir manter o foco, e às vezes o contato visual também. De modo geral, as estereotipias auxiliam na autorregulação, portanto só deve haver intervenção caso esteja machucando a si próprio ou à outra pessoa.

 

Vale lembrar que as estereotipias não são iguais para todos os autistas e que pessoas neurotipicas podem apresentar muitos movimentos repetitivos. A única diferença é que neurotipicos tendem a ter um controle maior desses comportamentos e conseguem controlá-los quando estão em público, por exemplo.

 

A Terapia ABA pode auxiliar a diminuir estereotipias quando causam problemas físicos, ou seja, quando são auto lesivas ou lesivas. Caso contrário, não há problema serem retiradas.

 

Espero que tenham gostado

 

Um abraço especial

 

Profª Vany Haddad

 

Referências Bibliográficas

 

Estereotipias no Transtorno do Espectro do Autismo. Disponível em: http://www.neuroconecta.com.br Acesso em: 21.mai.2022

 

ESTEREOTIPIA MOTORA: COMO LIDAR COM O COMPORTAMENTO REPETITIVO EM CRIANÇAS COM AUTISMO? Disponível em: http://www.institutoneurosaber.com.br Acesso em: 21.mai.2022

Galaxe, Sabrina (2022)

sexta-feira, 6 de maio de 2022

MITOS SOBRE AUTISMO


Boa tarde!!

Hoje vamos conhecer um pouco dos mitos sobre Autismo.

 

Circulam pela internet vários mitos sobre o autismo, neste post, vou te ajudar a entender cada um deles:

 

1.       Autismo tem cura:

Isso é um mito muito comum que circula por aí. Vale lembrar que o Autismo não é doença e sim um transtorno de neurodesenvolvimento. Não existe exames que pode diagnosticar o Autismo.

2.       Vacina causa Autismo.

Mito. Porque, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), define a vacina como proteção das doenças. Por isso as vacinas não causam autismo, e sim protege de várias doenças.

 

3.       São agressivos.

Nem todos os autistas são, alguns buscam outras maneiras de expressar a frustração.

4.       Não tem empatia

Mito. Alguns autistas podem sim ter dificuldade de demonstrar sentimentos, mas não fazem deles não ter empatia e serem considerados “frios”. Eles são carinhosos e empáticos perante as dores e sentimentos de outras pessoas.

5.       Não gostam de ter amigos

Reconhecemos que existe uma dificuldade nas relações sociais do autista. Porém, alguns autistas tendem a ter facilidade em criar amizades, principalmente quando estão se sentindo confortáveis em determinadas situações.

6.       Os autistas são iguais

Mito. De acordo com a NeuroSaber, o Transtorno do Espectro Autista, como o próprio nome já relata, se trata de um espectro. Ou seja: é um transtorno que tem várias características e pode aparecer em cada criança de uma forma.

Por isso, por mais que existam critérios utilizados como base para realizar o diagnóstico, seus sinais são individuais.

 

7.       Autismo ocorre somente em meninos.

Mito. Autismo é uma condição. Ocorre em meninos e meninas. Eu por exemplo que estou escrevendo esse artigo para vocês, sou autista

8.  O autismo é causado por maus pais 

O autismo não é causado por maus pais. A pesquisa provou que a paternidade não é culpa. Estamos financiando estudos no momento para apoiar os pais e ajudá-los entender melhor o autismo. Essa abordagem pode melhorar as habilidades de comunicação de uma criança autista. O estilo parental certamente pode ajudar uma criança autista a lidar com o mundo, mas definitivamente não é a causa raiz do comportamento autista.

Conclusão

Autismo não é doença, é uma condição. São normais e podem fazer tudo.

É importante entender o Autismo para entender cada um.

Nosso cérebro é diferente, pois podemos ver o mundo como ele realmente é.

 

Espero que tenham gostado dos 8 mitos que trouxe para vocês.

 

Um forte abraço

 

Profª Vany Haddad

 Referências Bibliográficas

Mitos e Causas do Autismo. Disponível em: https://www.autistica.org.uk/what-is-autism/autism-myths-and-causes Acesso em 06.mai.2022

Mitos sobre Autismo que você precisa conhecer. Disponível em: https://institutoneurosaber.com.br/mitos-sobre-o-autismo-8-principais/ Acesso em: 06.mai.2022

 

 

TOD: Transtorno Opositivo Desafiador

 Bom dia!!

Hoje vamos falar sobre o TOD: Transtorno Opositivo Desafiador

Segundo o DSM – V, a característica essencial do TOD é um padrão recorrente de comportamento negativista, desafiador, desobediente e hostil para com figuras de autoridade, padrão este que persiste por pelo menos seis meses e se caracteriza pela ocorrência de pelo menos quatro dos seguintes comportamentos: perder a paciência; discutir com adultos; desafiar ativamente ou recusar-se a obedecer a solicitações/ regras dos adultos; deliberadamente fazer coisas que aborrecem outras pessoas; responsabilizar outras pessoas por seus próprios erros ou mau comportamento; ser suscetível ou facilmente aborrecido pelos outros; mostrar-se enraivecido e ressentido ou ser rancoroso e vingativo.

O Transtorno Opositivo Desafiador é caracterizado por padrões persistentes de comportamento negativista, desobediente e hostil para com figuras de autoridade e por incapacidade de assumir responsabilidade por erros, colocando a culpa nos outros


A Criança com T.O.D tem dificuldades em assumir seus erros! O senso de injustiça predomina e sempre aponta "o outro" como o motivo de seu comportamento incontrolável!

O TOD pode ser caracterizado como uma condição na qual a criança adota uma postura de teimosia frequente, além de hostilidade e lado desafiador (como o nome já mostra). Interessante ressaltar que não existe na literatura médica algo que mostre sua causa, mas sabe-se que o ambiente a qual o pequeno está inserido pode ser crucial para influenciá-lo.
É válido dizer que a maioria das pessoas costuma pensar no fato de a criança já nascer com os sintomas do TOD. O que muitas famílias não sabem ainda é que aspectos neurobiológicos podem causar o transtorno.

Uma dica é saber que os comportamentos identificados no TOD não devem ser considerados normais, ou seja, se a criança manifesta um, dois ou mais características dos aspectos citados anteriormente (desobediência, irritabilidade e agressões gratuitas). É preciso investigar, mas, para isso, somente profissionais são capazes de certificar a existência do transtorno opositivo desafiador.

 

O Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais (DSM-5), publicado pela American Psychiatric Association, lista os critérios para o diagnóstico de TDO. Os critérios do DSM-5 incluem questões emocionais e comportamentais que duram pelo menos seis meses.

Humor zangado e irritável:

  • Frequentemente e facilmente perde a paciência
  • É frequentemente sensível e facilmente incomodado pelos outros
  • Muitas vezes fica com raiva e ressentido

Comportamento argumentativo e desafiador:

  • Discute com adultos ou pessoas em posição de autoridade
  • Desafia ativamente ou se recusa a obedecer às solicitações ou regras dos adultos
  • Irrita ou perturba deliberadamente as pessoas
  • Culpa os outros por seus erros ou mau comportamento

Vingança:

  • Muitas vezes é rancoroso ou vingativo
  • Demonstrou comportamento rancoroso ou vingativo pelo menos duas vezes nos últimos seis meses

TOD pode variar em gravidade:

  • Suave. As características ocorrem apenas em um ambiente, como apenas em casa, escola, trabalho ou com colegas.
  • Moderado. Algumas características ocorrem em pelo menos duas configurações.
  • Forte. Algumas características ocorrem em três ou mais configurações.

Para algumas crianças, as características podem ser vistas inicialmente apenas em casa, mas com o tempo estendem-se a outros ambientes, como escola e amigos.

É necessário entender que a criança não é ruim, com más intenções.

Ela apenas não sabe lidar com o “não”, regras e contrariedades.

Assim como existem crianças que já nascem prontas para lidar com frustrações, também existem crianças que nascem com dificuldades de entenderem regras e rotinas e precisam de apoio e suporte de seus pais e cuidadores.

 

O TOD na escola

Na escola, conhecer sobre o TOD poderá auxiliar a equipe docente e os professores em sala de aula, visto que o TOD, geralmente associado a outros transtornos, contribui para o baixo rendimento escolar, desinteresse, desatenção, desmotivação, rebeldia, agressividade, entre outros fatores.

O desconhecimento sobre o TOD por parte das famílias e dos profissionais da educação pode fazer com que o indivíduo seja visto como não tendo limites, como uma pessoa hiperativa, desobediente, irritante etc. Contudo, ao se conhecer e adequadamente se tratar, o TOD poderá ter seus efeitos reduzidos e fazer com que o indivíduo – criança ou adolescente - leve uma vida mais controlada, com melhor qualidade, mais feliz e sentindo-se em igualdade com demais colegas de turma.

A identificação do TOD não é fácil, visto que o indivíduo tende a não desafiar pessoas desconhecidas, que venham examiná-lo. Ele é inteligente e perspicaz e não quer receber um rótulo, que sabe que virá, depois do diagnóstico médico.

Tal quadro leva a dificuldades de tempo e de avaliação para analisar regras e opiniões alheias e intolerância às frustrações, levando a reações agressivas, intempestivas, sem qualquer diplomacia ou controle emocional. Essas crianças costumam ser discriminadas, perdem oportunidades e desfazem círculos de amizades. Não raro, sofrem bullying e são retiradas de eventos sociais e de programações da escola por causa de seu comportamento difícil.

Os pais evitam sair ou passear com elas e muitas vezes as deixam com parentes ou em casa. Entre os irmãos, são preteridos, mal falados e considerados como “ovelhas negras” tratados, assim, diferentes e mais criticados pelos pais.

 

Algumas dicas para a criança com TOD:

Algumas dicas:

– Nunca use de agressividade e Violência;

– Fortaleça a autoestima da criança, fazendo-a sempre se superar em boas ações;

-Tenha cuidado ao discutir algo da relação de casal perto da criança (caso more com o cônjuge);

– Em absolutamente todas as situações utilize a boa conversa;

– Trabalho em equipe com Práticas de esportes e atividades em equipe geram disciplina, assim como, cooperação e dinamismo;

– Repreender sempre, porém, com calma e sabedoria;

– Cuide-se! Você cuidador, precisa estar bem para conseguir ajudar quem tem TOD.

Depois de respirar fundo, seguem algumas orientações:

1. Incentive que o pequeno expresse os motivos de sua insatisfação;

2. Proponha uma atividade que distraia a criança;

3. Use coisas que o pequeno goste para acalmá-lo;

4. Dê um tempo;

5. Depois que a poeira baixar, sentem-se para conversar.

 

É importante olhar nos olhos do seu filho, pois o contato visual ativa regiões do cérebro relacionadas à cognição, emoção e ação e nos dá pistas de como estamos sendo recebidos.
Ao olhar nos olhos de alguém, é possível que as mesmas áreas se ativem no cérebro das duas pessoas.
Usamos esse contato para "ler a mente" do outro e tentar entender se é possível se aproximar e de que forma, gerando empatia;

O TOD. não pode impedir uma família de desfrutar momentos preciosos juntos!

Nunca duvide da capacidade das crianças!!

Espero que tenham gostado

 

Um abraço

 

Profª Vany Haddad

 

Referência Bibliográfica

APA – Apsychiatric Association. Manual Diagnóstico de Transtornos Mentais – DSM – 5. Porto Alegre: Artmed, 2014.

Entenda O Que É Transtorno Opositor Desafiador (TOD) Disponível em:  https://institutoneurosaber.com.br/entenda-o-que-e-o-transtorno-opositivo-desafiador-tod/ Acesso em: 06.mai.2022

domingo, 1 de maio de 2022

INDISCIPLINA ESCOLAR: O OBSTÁCULO NA HORA DE APRENDER

 Boa noite 

Hoje vamos falar sobre indisciplina escolar: o obstáculo na hora de aprender


 Briga, agressões físicas e verbais, desrespeito, desmotivação, desequilíbrio, são formas visíveis de violência e que geram a indisciplina dentro da escola e da sala de aula na qual muitas vezes atrapalha o aprendizado. Então através desse artigo iremos descobrir as causas e possíveis soluções para que haja disciplina na sala de aula. .


A indisciplina escolar  

Segundo o dicionário Aurélio (FERREIRA, 1999), a palavra indisciplina significa: falta de disciplina, desobediência, rebelião. Sendo assim, aparecem muitos desafios dentro da sala de aula e a cada dia que passa vemos que isso cresce muito.

A indisciplina é um dos problemas mais difíceis de se combater dentro da escola, sendo um importante obstáculo no processo de aprendizagem, esse tipo de comportamento pode afetar a construção das relações e prejudicar na hora de socializar. 


Causas e consequências 

As causas da indisciplina são várias, mas antes de julgar uma criança é preciso observar todo o contexto de vivência dela, para que seja possível compreender por que a mesma se comporta de tais maneiras dentro da sala de aula. 

A realidade que a escola apresenta às crianças, o ambiente familiar, os problemas psicológicos e as suas emoções e o contexto em que os mesmos são colocados na sociedade, são aspectos que podem interferir em como o aluno vai agir na da sala de aula.   

Temos a falta de interesse, os problemas em casa e a violência física ou verbal (bullying) são causas de indisciplina. 

Quanto à falta de interesse, é preciso analisar a didática que vem sendo aplicada para os alunos, se for uma didática monótona, acaba que os alunos se dispersem, fiquem entediados, barulhentos, e percam a vontade de estudar, o que acaba atrapalhando sua aprendizagem. Outra causa que pode resultar na indisciplina é a falta de estrutura familiar, entendemos que a escola não é o único lugar em que a criança está inserida, portanto precisamos observar todos os contextos em que a criança está. A participação da família é essencial em todos os momentos da vida da criança. Mas é fato que, se criança não recebe educação, atenção e amor em casa, ela será uma criança indisciplinada. Em relação à violência, o aluno que apresenta atitudes violentas contra outro aluno, além de ser indisciplinado e não aprender, vai causar problemas emocionais como o isolamento, a dificuldade de se relacionar, tristeza dificultando o possível aprendizado desse aluno também. 

Em relação às causas da indisciplina já mencionadas tirar, podemos perceber que são vivências que as crianças trazem de casa. Se as crianças têm contato com violência dentro de casa, logo irão reproduzir na escola, tornando mais difícil a tarefa de disciplinar, obedecer às regras, à comunidade escolar e exigir respeito. Vale ressaltar que isso pode interferir no aprendizado, portanto se faz necessário compreender a necessidade e ajudar esse aluno. Entendendo que se o aluno é malcriado, responde, xinga e entre outros, cabe ao professor entender o porquê está acontecendo e conversar com a família para juntos sanar esse problema.

Como toda ação tem uma consequência, a ação de indisciplina vai ter o baixo rendimento escolar, desgaste na relação aluno e professor e a dificuldade de aprendizagem. 


Soluções 

Regras, relação escola-família, preparação do professor, metodologia diversificada, sociedade são possíveis soluções para se obter a disciplina. 

O ambiente para ser preservado é preciso de regras, para então ter uma convivência boa entre todos e sem ninguém perder sua liberdade, então o melhor a se fazer é criar essas regras juntos dos alunos para eles entenderem e obedecerem. 

A relação família escola é fundamental para combater a indisciplina na escola, para que em conjunto observem os comportamentos e assim resolvendo possíveis problemas, lembrando que família também é exemplo para as crianças.

Os professores precisam estar preparados para lidar com os problemas, mostrar a diversidade durante a metodologia, inovando, criando projetos, atividades lúdicas, criando a relação aluno-professor para que haja o respeito entre todos, sem se esquecer que cada aluno tem um jeito e cada um tem um contexto social diferente. 

Enfim, percebemos que não adianta agir com autoritarismo e apenas brigar, gritar ou repreender para tentar enfrentar a indisciplina, pois esse tipo de comportamento pode piorar a situação, levando as crianças a se comportarem de maneira pior.

Um exemplo claro da aluna Fernanda da escola Duque de Caxias, na qual ela vai de paz ao vulcão em erupção, gente boa e agradável em alguns momentos, mas quando o vulcão entra em erupção, quando isso ocorre, grita, xinga, berra, faz bagunça, zoa os colegas de sala, chora etc. Pessoas como ela despertam sempre poder de intimidação e como não se sabe como reagem, alguns de seus colegas a tratam com cautela, mas sempre por meio de relações artificiais, sem uma franqueza que as vezes machuca mas educa e outros se sente mal pelas gozações e bullyings que se isolam e ficam tristes. 

O melhor jeito de lidar com ela é ter uma conversa a sós onde ela possa falar bastante e dizer o que sente, sem restrições ou plateias, sempre a olhe com firmeza e peça para explicar o porquê de suas ações, ofereça ajuda e a ajude se aceitar, faça a se redimir com quem ela ofendeu e corrigir seus erros. 


Conclusão


A indisciplina está cada dia mais presente nas escolas sejam elas públicas ou particulares, os professores estão com dificuldade de lidar com isso. Então é possível perceber que independente de tudo, a criança vai encontrar regras e disciplina e vai ter dificuldade de manter disciplina em sala de aula.

As crianças são como esponjas, elas absorvem aquilo que ouvem e veem o tempo todo. Contudo, a disciplina se conquista com amor e carinho, respeito e dedicação. Pois sabemos que a educação vem de casa, e as crianças vão para a escola, com uma bagagem de saberes, e isso precisa ser respeitado, a começar pelo professor que vai fazer essa mediação. Porém, a autoridade dentro de sala de aula, se conquista, e quando isso acontece, ela é mantida para sempre. Você professor pode fazer a diferença não importa a classe que esteja atuando.




REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS


COUTO SILVA, Maria Jessica. A indisciplina escola. Disponível em: < https://monografias.brasilescola.uol.com.br/educacao/a-indisciplina-na-escola.htm>. Acesso em: 17 de abril


ROCHA CONTIN, Marcelo. Disciplina escolar: Caminho para compreensão da indisciplina. Disponível em: < https://www.webartigos.com/artigos/disciplina-escolar-caminhos-para-a-compreensao-da-indisciplina/14367/ >. 


AMABILE MANSUTTI, Maria. A complicada questão da disciplina. Disponível em:http://www.cartaeducacao.com.br/artigo/a-complicada-questao-da-disciplina/ Acesso em: 17 de abril 


ANTUNES, Celso, 1937 – Professor Bonzinho = aluno difícil: a questão da Indisciplina em Sala de aula. Petrópolis, RJ: Vozes, 2012. Fasc.10