sábado, 30 de janeiro de 2021

Parte 4: Paralisia Cerebral na Escola

Boa tarde!! Hoje vamos falar sobre como trabalhar com criança com PC: Um desafio para professores.

Para começar, vamos conceituar o que é Inclusão Escolar.

O conceito de Educação Inclusiva de acordo com as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Especial (Brasil, 1999), implica uma postura da escola comum que propõe, no Projeto Político Pedagógico, no currículo, na metodologia de ensino, na avaliação e nas atitudes dos educadores, ações que favorecem a integração social e a sua oposição por práticas heterogêneas.

Inclusão Escolar, constitui uma proposta politicamente correta que representa valores simbólicos importantes com igualdade de direitos e de oportunidades educacionais para todos, em um ambiente favorável. Impõe-se como uma perspectiva a ser pesquisada e experimentada na realidade brasileira, reconhecidamente ampla e diversificada.

Como trabalhar com um aluno com PC?

Para trabalhar com um aluno com PC, precisa primeiro conhecê-lo, ver o histórico e  laudo dele, assim, o professor pode preparar materiais e/ou provas adaptados  para que consiga aprender de maneira eficiente e prazerosa. O professor deve acreditar no potencial do aluno, incluindo ele nas atividades e acompanhando a sua evolução. É preciso entender como o aluno pensa, interage, elabora significados e que caminhos diferentes podem ser utilizados para que ele possa avançar na construção do conhecimento.

Para receber uma criança PC, é necessário que o ambiente seja adaptado. Vale reforçar que precisa de uma rampa e elevador para a locomoção da criança de cadeira de rodas em cada local.

Como é um desafio para um professor sozinho para cuidar de uma sala de aula, se for possível, é ideal que tenha uma auxiliar para dar atenção especial a esse aluno.

É importante que o aluno use canetas e lápis mais grossos presos com elástico ou um adaptador para facilitar o controle dele.

Os papéis e folhas avulsas, são melhores que um caderno, porque eles ficam presos em uma prancheta para dar firmeza. O professor pode escrever com letras grandes para facilitar a escrita.

Se o aluno apresentar problemas na fala e na audição, o professor pode providenciar cartões ou fichas com imagens de tudo o que tem na escola. Assim, o aluno pode apontar para o que ele quer ou o que sente. Pode providenciar também, uma prancha de comunicação para que ele se expresse por meio da escrita ou desenho.


Uma criança com Paralisia Cerebral é inteligente como todos nós!

Cada criança tem o seu tempo!

"Não subestime a capacidade do aluno naquilo que ele é capaz de fazer." Maria Montessori

É importante ressaltar a necessidade de estimular a autonomia da criança, fazendo com ela e não por ela.


Espero que tenham gostado!

Um abraço

Profª Vany Haddad


Fonte da Pesquisa:

https://novaescola.org.br/conteudo/1788/o-que-e-paralisia-cerebral

quinta-feira, 28 de janeiro de 2021

Parte 3: Tipos de Paralisia Cerebral

 Boa tarde!!

Hoje vamos falar sobre os tipos de paralisia cerebral.

Existem 5 tipos de paralisia cerebral que podem ser classificadas como:

  • Paralisia cerebral espástica: É comum 90% dos casos, sendo caracterizada por reflexos de estiramento exagerados  e dificuldades em realizar movimentos devido a rigidez muscular.
  • Paralisia cerebral atetóide: É caracterizada por afetar o movimento e a coordenação motora.
  • Paralisia cerebral atáxica: refere-se ao tremor intencional e dificuldade em caminhar.
  • Paralisia cerebral hipotônica: refere-se as articulações frouxas e músculos enfraquecidos.
  • Paralisia cerebral discinética: refere-se aos movimentos involuntários.

É importante o acompanhamento com o médico da criança, assim ele lhe dará informações sobre o tipo da Paralisia Cerebral a criança apresenta.

Espero que tenha gostado!

Um abraço

Vany Haddad

Fonte da pesquisa:
https://www.tuasaude.com/paralisia-cerebral


Mas, como trabalhar com a criança com PC na escola? Fique ligado na parte 4.


sexta-feira, 22 de janeiro de 2021

Parte 2: Definição da Paralisia Cerebral

 Boa tarde!

Hoje vamos falar sobre a definição da Paralisia Cerebral:

A definição mais adotada pelos especialistas é de 1964 e caracteriza a PC como um distúrbio permanente embora não invariável do movimento e da postura, devido o defeito ou lesão não progressiva do cérebro do começo da vida.

A PC é caracterizada por uma alteração dos movimentos controlados ou posturais da pessoa, aparecendo desde cedo, sendo secundária a uma lesão, danificação ou disfunção do Sistema Nervoso Central (SNC) e não é reconhecido como um resultado de uma doença cerebral progressiva ou degenerativa. Pode ocorrer no pré, peri ou pós - natal.

A desordem motora na paralisia cerebral pode ser acompanhada por distúrbios sensoriais, perceptivos, cognitivo, de comunicação e comportamental, por epilepsia e problemas musculoesqueléticos secundários. A paralisia cerebral descreve um grupo de desordens permanentes do desenvolvimento do movimento do corpo e postura, atribuído a um distúrbio não progressivo que ocorre durante o desenvolvimento do cérebro fetal ou infantil, podendo contribuir para as limitações no perfil de funcionalidade da pessoa. Podem ocorrer desde cedo, ou seja, antes da criança andar, falar, manipular objetos, fazer as AVDs (Atividades de Vida Diária), etc. Por isso os três primeiros anos de vida são importantes para resultar a PC.

Além das alterações citadas acima, a criança pode ter distúrbios de sono, dificuldade na fala, transtorno de personalidade e de ansiedade, é comum presença de crises convulsivas. Já os músculos secundários que são rigidez articular, deslocamento do quadril, deformidade da coluna, podem se desenvolver ao longo da vida e estão relacionados ao crescimento físico.


Espero que tenha gostado!

Um abraço

Profª Vany Haddad


Fontes da pesquisas

http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/diretrizes_atencao_paralisia_cerebral.pdf

https://periodicos.unifesp.br/index.php/neurociencias/article/view/8886/6419

quinta-feira, 21 de janeiro de 2021

Parte 1: História da Paralisia Cerebral

 Boa tarde!

Hoje vou contar um pouco sobre como surgiu a Paralisia Cerebral.


A Paralisia Cerebral foi descrita pela primeira vez em 1843 por William John Little, um ortopedista inglês que estudou 47 crianças com quadro clínico de espasticidade, as quais apresentavam histórico adverso ao nascimento, tais como:

  1. apresentação pélvica;
  2. prematuridade;
  3. dificuldade no trabalho de parto;
  4. demora em chorar e respirar ao nascer;
  5. convulsões e coma nas primeiras horas de vida.
Essa terminologia foi proposta por Sigmund Freud, em 1893, o qual identificou três principais fatores causais:
  1. materno e congênito (pré - natal);
  2. perinatal;
  3. pós - natal;
Desde então, diversas áreas de atenção à saúde das pessoas com Paralisia Cerebral (PC) têm buscado estudar e propor visões terapêuticas de modo a prevenir, minimizar sequelas e potencializar as capacidades. Atualmente, os avanços de neonatologia permitem reduzir todas as taxas de mortalidade em bebês de alto risco (extremo baixo peso ao nascer, prematuro extremo, anoxia neonatal, etc.) os quais apresentam morbidades com maior risco para déficit de desenvolvimento e outras consequências. Dados afirmam que a Paralisia Cerebral afeta cerca de duas crianças a cada 1.000 nascidos vivos em todo o mundo, sendo a causa mais comum de deficiência física grave na infância.
A recente mudança observada na área da Saúde deixa de centrar-se na doença para focar-se na identificação do impacto funcional individualizado consequente de condições como a PC. Essa mudança resultou no desenvolvimento de novos modelos de classificação, instrumentos de avaliação funcionais e intervenções que incorporam a unidade pessoa - ambiente e ampliando o dimensionamento da atenção da saúde da pessoa com PC.


Mas você sabe o que é Paralisia Cerebral?
Não deixe de conferir a parte 2 desse assunto.

Espero que tenha gostado!!

Um abraço

Profª Vany Haddad

Fonte da pesquisa:

http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/diretrizes_atencao_paralisia_cerebral.pdf
https://periodicos.unifesp.br/index.php/neurociencias/article/view/8886/6419