domingo, 23 de agosto de 2020

Família e Escola

 Boa noite!!

Hoje iremos falar sobre a importância da parceira entre família e escola no desempenho escolar das crianças.

O contexto escolar tem se inserido cada vez mais cedo na vida das crianças. Por isso, é importante que a família e a escola atuem em parceria, onde seus papéis fiquem bem delimitado quanto a educação da criança. Partindo dessa ideia, propõe-se uma reflexão sobre a relação família/escola.

Quando a questão é educação, a pergunta que poderá segui-la é se existe uma maneira de se preparar para exercer o papel de pai ou mãe. De acordo com os especialistas, a resposta é não, o que significa uma grande diferença entre ser pai e mãe e ser professor, uma vez que assumem papéis distintos. Apontam que enquanto o professor possui uma bagagem teórica e metodológica que lhe proporciona condições de avaliar seu trabalho, pai e mãe aprendem com a prática, a partir do momento que tem o filho. Antes disso é somente idealização. Especialistas consideram uma injustiça educar os filhos da mesma forma, uma vez que cada um é diferente.

Quanto à idade certa para se estabelecer limites para os filhos, outra pergunta muito comum, especialistas afirmam que é desde o nascimento. Ou seja, apesar da criança pedir comida, colo, por meio do choro, ela não terá a mãe 24 horas por dia, o ideal é estabelecer horário para cada coisa. Quando a criança chora e a mãe diz para esperar um pouco que logo irá cuidá-la, ela está colocando um limite. Chamam a atenção para a ideia errônea de limites que muitos têm, sendo que o mesmo prepara para a vida em sociedade.

O papel da escola além de proporcionar a aquisição do conhecimento, é educar para o convívio com várias pessoas. Cabe à família o papel de transmitir os valores morais e a ideologia da vida, e serem firmes quanto a isso. Os pais devem ensinar isso através do exemplo.

Os pais devem impor limites desde cedo aos seus filhos, para prepará-los para sociedade.

Nesse tempo de Pandemia, é muito importante essa parceria, além de ser um momento difícil para todos, é fundamental o acompanhamento no desempenho escolar do aluno.

A família e a escola, desempenham um papel importantíssimo na vida das crianças.

As crianças precisam de pessoas para que o desenvolvimento dela seja bem sucedido.


"Educação é lapidação." Léo Fraiman


quarta-feira, 8 de abril de 2020

Brincadeiras Para As Crianças na Quarentena


 Boa tarde!!

Nesse momento difícil, sem poder sair devido a quarentena. Que tal transformar esse momento em brincadeiras dirigidas e divertidas para as crianças? Vamos brincar?





Algumas sugestões de brincadeiras dirigidas para toda família:
·       Jogos de tabuleiro (a partir de 6 anos)
·       Dominó (a partir de 4 anos)

·       Amarelinha (a partir de 4 anos). Como Jogar:
1.   Cada jogador precisa de um objeto pequeno.
2.    Atire o objeto em uma casa que não pode ser pisada, seguindo até o “Céu”, pulando de um pé só, sem cair.
Como desenhar?
Desenhe a Amarelinha no chão com giz, conforme a imagem abaixo:





     





  • Dança da Cadeira (a partir de 2 anos)
  • Corre cutia (a partir de 2 anos)

Como brincar?
1.   Os participantes sentam-se em uma roda e cobrem os olhos. Um deles anda em volta com um lenço na mão para deixar atrás de um dos amigos e vai cantando.
2.   O jogador que achar o lenço corre atrás do que jogou. Depois disso ele senta e a brincadeira recomeça.

  • Passa Anel (Acima de 6 anos)

Como jogar:
1.    Escolha um jogador para passar o anel.
2.    Cada participante fará uma conchinha com as mãos.
3. Passa o anel por dentro das mãos dos participantes.
4. Deixa o anel cair em uma das mãos sem que ninguém perceba.
  •    Boliche (Todas as idades)
  •    Futebol (A partir de 3 anos)
  •    Massinha de Modelar (Todas as idades)
  •    Esconde-esconde (Todas as idades)
  •    Encaixe as peças (0 a 5 anos)
  •    Jogo da Memória (Acima de 3 anos)
  •    Estátua (Todas as idades)
  •    Jogo da velha (Acima de 4 anos)

Antes de brincar, lavem bem as mãos com água e sabão!! Depois de brincar, lavem de novo as mãos com água e sabão!!


Fiquem em casa!! Se cuidem!!

Espero ter ajudado vocês e que gostaram das dicas!!

Um grande abraço

Prof. Vany Haddad

quarta-feira, 15 de janeiro de 2020

Pensar faz parte do desenvolvimento da criança

O conceito de uma criança vai muito além do desenvolvimento humano. Embora parece óbvio dizer que uma criança pensa, na verdade não é, porque muitos pais e professores não permitem isso acontecer. Segundo o RCNEI(Referencial Curricular Nacional Para Educação Infantil), criança é um sujeito histórico, capaz de pensar, criar, narrar fatos, interagir com pessoas e objetos, conhecendo a si mesmo, o outro  e o mundo ao seu redor.

Mas como o cérebro da criança funciona?

Segundo o Léo Fraiman, Psicoterapeuta e Mestre em Psicologia Educacional e Desenvolvimento Humano, pela USP,  em seus estudos acerca da Neurociencia, evidenciou que uma parte do nosso cérebro, cerebral denominada córtex frontal, é a área responsável pela cognição, ou seja, que pensa. Pensa em consequência, cria causa  e efeito e tomadas de decisões.
Ela é desenvolvida pelo treino. Ele ainda diz:"Se uma não é treinada a esperar, a criar, a negociar, a ceder e a se frustrar  você está alejando a criança."
Então, não importa a idade da criança, ela precisa ser treinada e ensinada a pensar e a criar por si só.

Vou deixar uma parábola para vocês refletirem sobre isso:

A parábola do Pêssego
Um professor sufi tinha o hábito de contar uma parábola ao final de cada aula, mas os alunos nem sempre entendiam a mensagem dela.
– Professor – um de seus alunos disse desafiadoramente um dia – você sempre nos conta uma história, mas nunca explica seu significado mais profundo.
– Peço desculpas por ter realizado essas ações – o professor pediu desculpas – me permita reparar o meu erro, vou lhe oferecer meu delicioso pêssego.
– Obrigado professor.
– No entanto, gostaria de lhe agradecer como merece. Você pode me deixar descascar o pêssego?
– Sim, muito obrigado – o estudante ficou surpreso, lisonjeado com a gentil oferta do professor.
– Você gostaria que, já que eu tenho a faca na minha mão, eu corte em pedaços para ficar mais confortável para você?
– Eu adoraria, mas eu não gostaria de abusar da sua generosidade, professor.
– Não é um abuso se eu ofereço a você. Eu só quero agradar você em tudo que puder. Deixe-me mastigar antes de dar a você também.
– Não professor, eu não gostaria que você fizesse isso! – o aluno reclamou surpreso e aborrecido.
O professor fez uma pausa, sorriu e disse:
– Se eu explicasse o significado de cada uma das histórias para meus alunos, seria como dar-lhes a comer frutas mastigadas.

Como dito anteriormente, muitos pais e professores, fornecem atividades e situações prontas para as crianças, sem que seja necessário o exercício da criatividade e tomada de decisão para superar as dificuldades apresentadas pela vida. Por isso é importante, como diz Maria Montessori, deixar as crianças fazerem as coisas por si só e pensarem em soluções para os problemas cotidianos.
Para professores, tenho algumas dicas:

Para começar, é importante dizer que além de ensinar os conteúdos convencionais, precisamos ensinar os alunos a criarem e pensarem por si mesmas nas atividades. Isto, além de treinar o cérebro da criança, estimula seu raciocínio lógico.
Vamos pensar nas possíveis atividades que podemos fazer.
Vale ressaltar que é preciso demonstrar interesse nos alunos independente dos conteúdos.
Por exemplo:
Quando resolver um problema de matemática, deixa a criança resolver sozinha. Estimula ela a pensar dizendo:"Você consegue! Vamos pensar juntos! Como você chegou nesse resultado!"
As vezes a maneira dela desenvolver a solução do problema é diferente da sua, todavia os resultados permanecem iguais para os dois

Entre outras atividades e matérias até mesmo buscadas no Google, permitem a criança a buscar respostas e soluções para aquela pergunta e/ou problema.

Isso vale para a escola, e para a vida toda.

Ensine a criança a pensar e não o que pensar, a criar!! Dê a ela liberdade de imaginação e criação!!
Espero que eu tenha ajudado vocês!!

Um abraço

Prof. Vany Haddad